E por mais que eu tente entender o que se passa, mas difícil se torna me compreender.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Desconectante
Por mais que a vontade lute contra a realidade nossos sonhos insistem em se apresentar distantes.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
#diferente
O que é ser diferente? Receio que seja o desconhecido ou o muito distante. Não, nada disso. Nem tão pouco é o que nos faz temer.
Talvez diferente seja o que mais admiramos: ou porque não temos ou porque desejamos muito. Diferente é se propor a seguir um outro caminho. Ou até mesmo a seguir o mesmo, mas de outra maneira.
Posso ser diferente, sem perder a essência. Ou ainda insistindo nela é que seremos.
Fora do comum é algo grandioso, às vezes diferente é ser rejeitado. Mas ora não poderiam eles ser sinônimos? Pois afinal não seguir padrões é estar longe do comum, diferente de algo. Ou não seria?
Diferente é achar atalhos, encontrar o inusitado e tratá-lo com respeito. É buscar uma volta num caminho sem rumo ou até mesmo encontrar o rumo no caminho da volta.
Diferente é ser imprevisível, quando não esperam que sejamos. É bancar a loucura própria e não apontar a loucura do outro, é descobrir que criar maneiras pode ser simplesmente aceitar a mania alheia.
Diferente é destacar-se, ser lembrado. Não por um protesto ou por um figura estranha. É trocar o inesperado pelo amado, o suposto pelo efetivo.
Diferente não é ser estranho. Muito pelo contrário. O estranho não importa, não traz pra dentro de si. O diferente olha por dentro, revela o oculto e abre janelas.
Diferente não é estar à margem. É agregador, é agir por fora para unir que está dentro. É resultado. Sim, diferente é chegar ao final e encontrar algo que tenha valido muito a pena.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Pincéis de dedo
Colori minha vida com pincéis de dedo.
Toquei no que valia a pena
e mudei o rumo com a palma da minha mão.
Abracei, acarinhei e amei imprimindo traços, rastros.
Uni as pontas mais extremas do meu corpo.
Orei, perdoei, confessei.
Apaguei marcas que eles deixaram.
Li ondas azuis que foram deixadas por eles como herança.
Desejei figuras que nunca conseguiram criar.
Sim, colori minha vida com pincéis de dedo.
Cores de vida.
Desenhos de desejo.
Sombras e rascunhos sem moldura.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Fico
Fico aqui pensando no acaso.
De tanto pensar, fico.
Não passo adiante, não olho pra frente.
Fico.
Sem pé, nem cabeça.
Sem freio, sem chão.
Fico.
à toa, a deriva, perdida.
Fico.
Pés plantados no chão, a sonhar com a alma
E o coração acelerado aqui na terra.
Fico.
Passa nuvem, passa dia, chega noite.
Ainda estou aqui.
Fico.
Espera sofrida.
Fico, fico, fico.
Até quando precisar
Ou até mesmo quando não precisar
De tanto pensar, fico.
Não passo adiante, não olho pra frente.
Fico.
Sem pé, nem cabeça.
Sem freio, sem chão.
Fico.
à toa, a deriva, perdida.
Fico.
Pés plantados no chão, a sonhar com a alma
E o coração acelerado aqui na terra.
Fico.
Passa nuvem, passa dia, chega noite.
Ainda estou aqui.
Fico.
Espera sofrida.
Fico, fico, fico.
Até quando precisar
Ou até mesmo quando não precisar
Assim tá bom.
Gosto de você assim.
Nem tão louco que não possa me entender
e nem tão sereno que não possa me endoidecer.
Nem tão louco que não possa me entender
e nem tão sereno que não possa me endoidecer.
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