terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tinha que ser hoje

A partir de agora


Talvez dos sonhos, ele apareceu.
Talvez de dentro de mim.
Mas não chega a ser fantasia.
É real e delicioso.

Incontrolável desejo que não se explica
Sentimento estranho jamais sentido.
Que nome se dá a isso?
Saudade que é boa de sentir
Companhia mesmo que distante
Sintonia sem que sinais sejam mandados.
Alegria que vem de dentro
Imagem que não quer me soltar.

Num primeiro instante
Já senti que tudo mudava
Por medo ou dúvida de que acontecia,
Fuji, enquanto ia ao encontro.
Não consegui me livrar disso
Que parece invadir o que
Poderia chamar de ser.

Hoje estou frágil e leve.
Feliz até poderia dizer.
Fico com a sensação de que uma estória acaba de começar.

25 de julho de 1995
(3 anos depois, me casei com essa estória e estamos juntos há 15 anos)

Um comentário:

  1. Me identifiquei com este poema! Senti a mesma coisa, mas ainda nao me casei com ele... enato resolvi casar com a musica! beijo grande!

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