Aconteceu.
Sem ter corpo, nem planos.
Chegou.
Sem ninguém esperar.
Doeu.
Apareceu oculto.
Ficou.
Daí, encantou.
A estória sem rumo
A boca, sem palavras
A tristeza, sem sentido.
Sonhou em vôo alto.
Fez dormir.
Daí, a escuridão.
Os olhos sem ver.
A boca, sem beijos
As mãos, sem amparo.
Acordei.
Amanheceu
Em um sonho derramado.
Sinais do silêncio.
Ouvidos mudos.
Massacraram
Ausência de chances e palavras.
Hoje, amanhã e depois.
Chegará
Não aconteceu mais.
junho de 1992
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