quinta-feira, 28 de junho de 2012

Em frente

Um medo insiste. Vai no topo da cabeça rumo ao fim do pensamento e bagunça a ordem do corpo. Sopra um vento forte no rosto. Perco o fôlego. Vejo as folhas caidas se levantarem. É a tempestade que se anuncia. Meu cabelo acaria minha face. Minha pele não expulsa o tremor. Suponho não ter força. Caio dentro de mim. Desmaio no vazio de não ter fim. Não dormi, não sonhei. Chorei. E permaneço de pé. O que fica chamam vida. E eu aceito. Embalado pela saudade, o que me move ainda é amor.

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