sábado, 8 de fevereiro de 2020

Andei por aí

Fui em busca de uma certeza viva que doía
E encontrei uma corrente de dúvidas que dormia.
Cheguei sem regras ou garantias
Cheia de receio.

E descobri que falar dói mais que sentir.
Uma dor nunca é esquecida,
Uma falta nunca é leve,
uma culpa, muito menos.

Minhas palavras quase sempre foram do papel
E agora coloco-as ao meu ouvido.

As lembranças que pensei não serem minhas
se sobrepuseram ao que guardava como especial.

Minha certezas que tanto presei
Se foram como água de chuva
E ganhei dúvidas que me jogam numa nuvem de tempestade.
Trovões e lágrimas.

Onde vou parar não sei.
Mas o caminho até aqui deu coragem pra olhar o que o vento foi levando
E trouxe desejos de descobertas de onde posso ir

Dilema

O que posso fazer pra me livrar?
Dias sim, dias não.
A vida pode ser um não de tantos porquês
Ou quem sabe um sim depois de inesperado talvez